O preço mais alto, R$ 8,399 por litro, foi encontrado em Três Rios (RJ), enquanto o menor preço, R$ 5,899 por litro, foi encontrado em Araras (SP).
Após o grande aumento nos preços dos combustíveis anunciado pela Petrobras no início desta semana, o litro de gasolina está sendo vendido por R$ 8,399 no país, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta semana (18). Enquanto isso, o preço do diesel, que tem impacto direto no preço do petróleo, caiu para quase R$ 8 e agora está sendo vendido a R$ 7,980 o barril.
O maior preço da gasolina comum foi registrado nesta semana (de 13 a 19 de março) na região sul do país, onde o combustível está sendo vendido atualmente por R$ 8,399. O preço máximo no Hemisfério Norte é de R$ 8,390. No Sul R$ 8,290. Nas regiões Norte e Centro-Oeste, os valores chegaram a R$ 8,100 e R$ 7,999, respectivamente.
O preço mais alto, R$ 8,399 por litro, foi descoberto pela ANP em Três Rios, no Rio de Janeiro, e o menor, R$ 5,899 por litro, foi descoberto em Araras, interior de São Paulo.
Com o aumento, o preço do diesel em Ilhéus, na Bahia, caiu para menos de R$ 8 por litro, segundo a Empresa Nacional de Petróleo (ANP). O preço médio nacional da gasolina foi de R$ 6,654 por litro, segundo a Administração de Informações sobre Energia.
Gás encanado
Outro combustível utilizado por diversas indústrias, o gás natural liquefeito (GNL), também está em trajetória ascendente. De acordo com a previsão da consultoria ARM, o preço do petróleo bruto pode subir de 50 % a 60 % até o final deste ano se o barril do petróleo mantiver seu nível atual no mercado internacional de petróleo bruto.
Os contratos de reajuste são assinados trimestralmente. A próxima variação do preço de bens e serviços está prevista para ocorrer em maio, quando haverá um aumento na faixa de 20 % – o mesmo aumento deverá ocorrer em agosto.
Segundo Bruno Armbrust, sócio da consultoria, os aumentos têm um impacto particularmente negativo nas grandes indústrias e no valor da gasolina usada para abastecer automóveis. Segundo ele, a situação é diferente para os consumidores que moram em suas casas e administram pequenos negócios. A margem das distribuidoras é maior, e o custo da molécula de gás tem um peso menor.
“Menores quantidades de gás encanado são utilizadas em diversos mercados, incluindo industrial, transporte, comércio e indústria, além de geração de energia.” No caso de grandes clientes, como indústrias, a gás veicular, e mais especificamente, termelétricas, o componente do gás tem um peso grande, enquanto a margem da distribuidora tem um peso menor. Em alguns casos, como no caso da energia solar, a margem da distribuidora pode chegar a 10 % a 12 %, com o valor do gás chegando a quase 90 %, segundo Armbrust.