Conforme divulgado pelo estado, o lucro de R$ 3,7 bilhões supera em 101 % o valor auferido em 2020.
Durante o ano fiscal de 2021, os Correios alcançaram lucro recorde, com lucro líquido de R$ 3,7 bilhões. O Ebitda da empresa (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 3,1 bilhões. O EBITDA da empresa foi de R$ 3,1 bilhões no ano fiscal de 2021. Os números foram divulgados nesta quinta-feira, 17 de julho, pela empresa, que está na lista do governo federal de empresas que podem ser privatizadas em um futuro próximo.
Segundo os Correios, esses são os melhores índices registrados nos últimos 22 anos.
“A tendência de alta demonstrada nos relatórios mensais, somada aos resultados expressivos anunciados em 2020 e 2021, demonstra o sucesso dos projetos de recuperação financeira e sustentabilidade econômica implementados pela administração dos Correios”, afirmou o estado.
Segundo a companhia, a empresa também eliminou um déficit de R$ 600 milhões com a operadora do plano de saúde, que vinha acumulando desde o início de 2019.
O resultado da eleição dos Correios em 2021 permitirá que a empresa retome o pagamento de dividendos aos Estados Unidos, que deve ser no valor de R$ 251 milhões.
O repasse ainda precisa ser aprovado pela assembleia geral do estado, que deve ocorrer em abril. Além disso, a empresa do governo federal destinou R$ 63 milhões para a distribuição dos benefícios da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) a empregados e contratados. Esse pagamento, por outro lado, ainda está sujeito à aprovação do Ministério da Economia.
O presidente dos Correios, Floriano Peixoto, confirmou nesta quinta-feira, 17 de julho, que a estatal está em negociações com o governo federal para obter o valor autorizado.
“Esses benefícios são fundamentais para nossa existência. Além disso, após o pagamento dos dividendos, devemos distribuir o PLR e ficar atentos ao RVA (retorno do investimento). Peixoto afirmou em entrevista coletiva após a divulgação dos resultados dos Correios do ano anterior que “estamos em uma discussão muito intensa com o Ministério da Economia, e há muita preocupação com a aprovação”.