Shiba Inu, Solana e Polkadot estão entre as criptomoedas que chegaram ao topo do mercado Bitcoin

Shiba Inu, Solana e Polkadot estão entre as criptomoedas que chegaram ao topo do mercado Bitcoin

O Bitcoin (BTC) foi seguido de perto pelas altcoins, que se valorizaram como resultado de relatórios de compras multimilionárias do ativo subjacente.

O preço do Bitcoin (BTC) continuou subindo na madrugada desta segunda-feira (28), para mais de US$ 47 mil, o maior preço registrado até agora neste ano. Nas últimas 24 horas, o valor da moeda digital aumentou 5,4 %, somando US$ 100 bilhões à capitalização de mercado total das exchanges de criptomoedas.

Alguns fundos de investimento atribuem o aumento do Bitcoin à demanda gerada pelo Luna Foundation Guard (LFG). O LFG pretende acumular US$ 3 bilhões em Bitcoin como reserva para o TerraUSD (UST), stablecoin atrelada ao dólar, e comprou US$ 125 milhões da criptomoeda na semana anterior.

Depois de mais de duas semanas estáveis, as principais exchanges de criptomoedas começaram a dar sinais de vida. As ações Solana (SOL) aumentaram 14 %, registrando ganhos comparáveis ​​aos registrados por Shiba Inu (SHIB) e Polkadot (DOT). Segundo dados da Coingecko, o SOL atingiu US$ 110, seu maior nível desde março, enquanto o SHIB se aproximou do recorde alcançado pelas ações subjacentes neste mês.

O aumento do SOL causou perdas para os traders que apostaram na queda do preço de um ativo subjacente. De acordo com os dados, cerca de US$ 30 milhões em liquidações ocorreram em contratos futuros de SOL. O mercado futuro de Bitcoin perdeu um total de US$ 172 milhões em valor, a maior perda entre todas as criptomoedas. Os futuros de Ether, por outro lado, continuaram sendo negociados a US$ 139 milhões.

As perdas no mercado de criptomoedas somaram cerca de US$ 455 milhões em liquidações nos Estados Unidos. Um exemplo de liquidação seria quando os recursos de um trader são insuficientes para manter uma negociação alavancada aberta funcionando sem problemas.

Traders acreditam que o BTC terá como alvo uma soma de US$ 50 mil em um futuro próximo

Indicadores de emoção apontam para uma possível correção no preço do Bitcoin, levando os analistas a emitirem um alerta contra o sentimento de alta que prevalece atualmente na criptomoeda.

Marcus Sotiriou, analista da exchange de criptomoedas GlobalBlock , explicou que o índice chegou a 60, o que é classificado como “ganho”. Na última vez que atingiu esse patamar, o Bitcoin valia quase US$ 60 mil. Este índice calcula o sentimento do investidor, com “ganância” indicando uma alta probabilidade de correção iminente e “medo” indicando um período de tendência de alta anterior a um período de tendência de queda.

A Sotiriou, por outro lado, antecipa um aumento significativo dos preços nos próximos dias. “O Bitcoin encontra atualmente uma resistência significativa, mas se conseguir manter um preço acima de US$ 46 mil (o que corresponde aproximadamente ao preço de abertura anual) por alguns dias, espero um movimento para US$ 52 mil, o que é a próximo resistência significativa”, escreveu ele.

Vários outros analistas também compartilharam algoritmos semelhantes ao preço-alvo do Bitcoin.

Em mensagem enviada pelo Telegram, Alexander Mamasidikov, cofundador do banco digital móvel MinePlex, afirmou que se a atual trajetória de crescimento for mantida, o preço do bitcoin pode chegar a US$ 50 mil até o final da semana e entre US$ 50 e US$55 mil em meados de abril.

Vasja Zupan, presidente da Matrix Exchange, concorda com isso. Uma mensagem dele no Telegram dizia: “Isso pode ser um sinal de que os mercados estão começando a se recuperar de seu primeiro choque após o início da guerra na Ucrânia”.

“O Bitcoin será desvinculado dos mercados de ações relacionadas à tecnologia e servirá como hedge em um ambiente inflacionário, semelhante ao do ouro. A primeira meta é arrecadar US$ 50 mil.”

Empreendedores em criptomoedas, como Zupan, voltaram a fazer previsões muito mais altas para o valor futuro do Bitcoin. Ele afirmou que não se surpreenderia se chegassem a US$ 100 mil até o final do ano, independentemente da situação geopolítica do mundo.