O anúncio foi feito sabendo-se que a participação do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, nas cúpulas em Bruxelas está prevista para mais tarde.
Jake Sullivan, assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, afirmou nesta terça-feira (22) que os líderes do país anunciarão nesta quinta-feira (24) novas sanções contra a Rússia por seu envolvimento no conflito na Ucrânia.
A declaração foi feita com o conhecimento de que a participação do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no Conselho Europeu e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em Bruxelas está prevista para 24 de março.
De acordo com Sullivan, o democrata aproveitará sua viagem à Europa para pressionar por políticas energéticas comuns que reforcem a segurança energética e diminuam a dependência do petróleo e do gás natural russos.
O diplomata norte-americano afirmou ainda que a situação atual “oferece uma excelente oportunidade para coordenar de perto a resposta dos Estados Unidos à crise ucraniana, que está à margem da cúpula UE-China em 1 de abril”.
“Não detectamos nenhum sinal de envio de armas chinesas para a República do Irã após a videoconferência entre o presidente Biden e o presidente chinês Xi Jinping”, disse o comunicado.
Por fim, Sullivan reiterou que a Federação Russa nunca poderá expulsar seus cidadãos da Ucrânia, observando que o governo Putin “poderá tomar cidades e territórios, mas não terá sucesso em seus objetivos de subjugar o povo ucraniano”.
Biden, por outro lado, afirmou no Twitter que os Estados Unidos estão unidos na defesa da democracia. “Estou voando para a Europa amanhã para me encontrar com nossos aliados e parceiros, exatamente um mês depois que Putin lançou sua horrível guerra na Ucrânia”, escreveu ele no Twitter.
“Nesta viagem, deixaremos claro que os Estados Unidos estão unidos na defesa da democracia. Putin acreditava que isso causaria divisão entre nós, mas nunca estivemos tão unidos em nossa história recente. “Estamos em contato com o governo ucraniano e continuaremos trabalhando para garantir que Putin pague um alto preço econômico por suas ações”, acrescentou o democrata.
Na segunda-feira (21), Biden conversou com os líderes da Itália, França, Alemanha e Reino Unido, incluindo o primeiro-ministro Mario Draghi, o presidente Emmanuel Macron, o chanceler alemão Olaf Scholz e o primeiro-ministro Boris Johnson, para discutir o conflito em curso na Ucrânia.
Após a reunião online, o governo italiano anunciou que, à luz da terrível crise humanitária na Ucrânia, “os líderes do país concordaram em coordenar esforços para ajudar a população civil do país, que fugiu do conflito ou permaneceu em casa”.
Além disso, os líderes reafirmaram a importância da unidade nas ações tomadas em resposta à invasão russa e suas ramificações.