Os Estados Unidos acusaram a China de cometer genocídio contra a minoria uigur, acusação que foi negada vigorosamente por Pequim durante décadas.
O secretário de Estado dos Estados Unidos da América, Antony Blinken, anunciou na segunda-feira (21), que os Estados Unidos imporiam mais uma rodada de sanções contra a China por sua “repressão às minorias étnicas e religiosas”.
Os perpetradores de violações de direitos humanos não devem ser desencorajados de continuar a enfrentar as consequências de suas ações.
De acordo com um comunicado no Twitter, “os Estados Unidos tomaram medidas para restringir o acesso a funcionários do RPC que tentaram intimidar, assassinar e reprimir dissidentes políticos e defensores de direitos humanos dentro e fora da China”.
Foi então revelado que os nomes dos indivíduos que receberão bolsas não foram incluídos em um anúncio oficial do Departamento de Estado.
O comunicado enfatiza a necessidade de Pequim pôr fim ao “genocídio e crimes contra a humanidade” na província de Xinjiang, conforme consta no comunicado.
Os Estados Unidos começaram a acusar membros da minoria muçulmana de “genocídio” e violações sistemáticas de direitos humanos desde o fim do governo do presidente Donald Trump, em janeiro de 2019.
O governo chinês sempre negou as acusações, que também foram levantadas por outros governos estrangeiros, e afirmou que o estabelecimento de centros educacionais na região visa uma melhor integração dos muçulmanos nas comunidades de acolhimento.
Isso, por outro lado, é visto como um “genocídio cultural” por muitos líderes como forma de colocar a minoria no país sob controle.