O pré-mercado em Nova York começou a se recuperar mais rapidamente, mas foi prejudicado por um sinal invertido.
O Ibovespa futuro oscila entre perdas e ganhos nos primeiros pregões desta segunda-feira (2). O índice abriu com ganhos de 0,4%, mas perdeu terreno depois que uma queda no pré-mercado em Nova York fez cair o valor do índice. O mês de maio começa com uma sensação de antecipação enquanto os investidores aguardam a decisão do Federal Reserve sobre a taxa de juros nos Estados Unidos, que está prevista para o dia 4. Aliás, o Banco Central também deve fazer um novo reajuste da Selic no mesmo dia.
Às 9h11, horário local (horário de Brasília), o índice futuro de Ibovespa estava sendo negociado em alta de 0,26 %, ou 109.190 pontos.
O dólar comercial aumentou 0,96 %, passando para R$ 4,989 na compra e R$ 4,990 na venda.
Entre as mudanças mais recentes no mercado futuro estão: DIF23, que ganhou 0,02 pontos percentuais a 13,04 %; DIF25, que ganhou 0,02 pontos percentuais para 12,06 %; DIF27, que ganhou 0,01 pontos percentuais para 11,86 %; DIF29, que perdeu 0,01 pontos percentuais para 11,96 %; e DIF31, que perdeu 0,03 pontos percentuais para 12,06 %.
Depois de sofrer uma semana e um mês de abril difíceis, o pré-mercado em Wall Street começou a dar sinais de vida, mas os investidores relutaram em investir na ausência de notícias concretamente positivas para sustentar seus ganhos. O Banco Central dos Estados Unidos (Federal Reserve) se reunirá amanhã para discutir a política monetária, e a expectativa é que as taxas de juros nos Estados Unidos subam 0,5 %.
A perspectiva para renda fixa (já que aumenta sua rentabilidade) e para o dólar é positiva, mas negativa para mercados de alto risco, como a bolsa de valores. Os resultados mais recentes das empresas, principalmente do setor de tecnologia, tiveram um impacto significativo nas cotações das ações da Bolsa de Nova York no primeiro trimestre.
A perspectiva de novos gargalos no ciclo foi reflexo da nova onda de Covid-19 e os lockdowns chineses, que contribuíram para a queda dos índices europeus.
O PMI alemão caiu para 54,6 em abril, e o PMI da Zona Euro caiu para 55,5 em abril, de acordo com os últimos dados divulgados esta manhã. No que diz respeito à economia alemã, as vendas no varejo do país caíram 2,7 % em março em relação ao mesmo mês do ano anterior, superando as expectativas. A variação mensal foi negativa em 0,1 %, quando a expectativa era de alta de 0,3 % na variável.
O mercado está acompanhando de perto as crescentes tensões em torno da guerra na Ucrânia, que viu mais bombardeios e cidades evacuadas.
Por causa do feriado do Dia do Trabalho, a liquidez nos mercados asiáticos foi reduzida na segunda-feira, com os mercados chineses fechados até a quinta-feira seguinte. Mesmo assim, houve relatos da chegada de um tufão na Ásia que teve impacto nos mercados. De acordo com dados divulgados no sábado pelo Departamento Nacional de Estatísticas da China, o índice de Gerentes de Compras da Manufatura oficial de abril caiu para 47,4, marcando o segundo mês consecutivo de contração após uma leitura de 49,5 em março, segundo dados.
Além disso, uma pesquisa privada descobriu que a atividade manufatureira da China desacelerou, com o PMI Caixin/Markit para manufatura caindo para 46 de 48 no início do mês. Isso está abaixo de 48 no início do mês anterior.
Vários economistas acreditam que a economia chinesa crescerá menos que a dos Estados Unidos até 2022 como resultado do atual surto de Covid-19 e dos bloqueios impostos pelo governo.
A Petróleo experimentou um declínio significativo como resultado da redução da atividade manufatureira chinesa, o que pode impactar as atuais operações brasileiras de petróleo e gás. Os chineses são os maiores importadores mundiais de matérias-primas agrícolas. As preocupações com um possível declínio na demanda chinesa pesaram sobre os preços do petróleo, o que, por outro lado, pode resultar em um potencial embargo da União Europeia aos preços do petróleo russo.