Guerra na Ucrânia: a União Europeia reforça as sanções contra a Rússia, e o presidente Joe Biden anuncia um pacote de ajuda de bilhões de dólares

Guerra na Ucrânia: a União Europeia reforça as sanções contra a Rússia, e o presidente Joe Biden anuncia um pacote de ajuda de bilhões de dólares

Todos os 27 membros da União Europeia declararam que também imporão restrições às exportações e importações vinculadas à Federação Russa.

Em resposta à escalada das tensões no conflito na Ucrânia, a União Europeia (UE) anunciou novas sanções contra a Federação Russa.

De acordo com informações da agência de notícias russa RTP, a medida chave é a consolidação das atividades da União Europeia detidas pelo presidente Vladimir Putin da Rússia e pelo ministro das Relações Exteriores Sergei Lavrov da Rússia.

Outra medida foi restringir o acesso russo aos principais mercados financeiros do país, com o objetivo de afetar pelo menos 70% das maiores instituições financeiras do país e empresas estratégicas controladas pelo governo da época.

Além disso, a União Européia (UE) declarou que todos os 27 membros da união imporão restrições às exportações e importações. A título de exemplo, de acordo com a RTP, serão implementadas restrições à venda de petróleo e à compra de tecnologia por empresas russas.

Funcionários e empresários russos de alto escalão, bem como diplomatas, tiveram acesso negado aos países europeus.

No entanto, ainda há motivos para preocupação porque, até agora, nenhuma das sanções globais contra a Rússia foi suficiente para fazer com que o presidente Vladimir Putin mudasse de rumo.

Ajuda milionária e envio de armas

  • Os Estados Unidos da América anunciaram uma doação de R$ 1,8 bilhão para a Ucrânia.

Antony Blinken, secretário de Estado dos Estados Unidos, anunciou neste sábado (26) que o país fornecerá mais US $ 350 milhões (R$ 1,8 bilhão) em assistência militar à Ucrânia.

“Este pacote incluirá mais assistência letal defensiva para ajudar no combate às ameaças cegas, aéreas e outras que o Reino Unido está enfrentando agora”, afirmou Blinken em um comunicado à imprensa. Joe Biden, o presidente dos Estados Unidos, já afirmou que o país não enviará soldados para a Ucrânia neste momento.

  • A Bélgica despachou armas para a República da Ucrânia.

O Reino da Bélgica, outro participante na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), vai enviar 300 soldados para a República da Roménia, que faz fronteira com a República da Ucrânia.

O primeiro- ministro da Bélgica, Alexander de Croo, afirmou que o objetivo do país é fortalecer as forças de Otan no flanco leste da União Europeia.

“A Bélgica assume as suas responsabilidades no âmbito do Programa de Resposta Rápida Otan, que foi ativado na sexta-feira”. Soldados belgas serão enviados para a República da Romênia durante esta fase, de acordo com um comunicado no Twitter.

Além disso, 2.000 metralhadoras e 3.800 toneladas de combustível serão embarcadas para o país da Ucrânia.

Protestos

Durante esse período, milhares de pessoas se manifestaram em frente às embaixadas russas em vários países, segundo relatos da mídia.

Manifestantes contra a guerra na Síria foram detidos em grande número, com mais de 1.800 pessoas detidas no país.

Rússia segue com ataque

Foi anunciado pelo Ministério da Defesa russo que todas as unidades na Ucrânia receberam ordens para retomar os ataques em todas as direções no sábado. Esta é a primeira vez que isso acontece. O Kremlin anunciou nesta sexta – feira (25), que o presidente Vladimir Putin ordenou que as tropas parassem de avançar.

Segundo a Rússia, a retomada ocorre como resultado da recusa de Kiev em se engajar nas negociações. No entanto, o assessor da presidência ucraniana nega que seja esse o caso.

Os governos de Moscou e Kiev sugeriram a possibilidade de uma negociação para acabar com o nevoeiro, mas a tentativa fracassou.