Isso é o que um empregador disse no segundo parágrafo. Dados de “aproximadamente 300 milhões de pessoas” foram acessados, disse a empresa.
O Procon-SP informou no terceiro dia da semana que o Mercado Livre (MELI34) estava pedindo explicações sobre o ataque hacker que a empresa realizou e os dados de cerca de 300 mil usuários da plataforma que foram acessados.
O departamento de defesa do consumidor quer saber por que eles podem obter os dados de seus usuários e que tipo de coisas eles tiraram da gigante do comércio eletrônico. Uma empresa tem até o sexto dia (11) para informar às pessoas:
- Assim que descobriu o que estava errado;
- Foram atendidos os seguintes serviços de ajuda;
- Quantas pessoas que compraram coisas ficaram feridas;
- As seguintes transações e operações estavam (ainda estão) em risco;
- Quais são os efeitos no cliente?
- Se o banco de dados da empresa foi prejudicado;
- Informações de que tipo foram retidas.
O Procon – SP diz que o Mercado Livre também precisa explicar quais medidas de segurança e protocolos possui, quantas reclamações a empresa teve e se esses clientes estão sendo direcionados a um canal específico para obter ajuda.
Uma organização quer saber que a empresa está a tomar medidas para proteger os dados pessoais dos seus clientes que tenham acesso não aprovado aos seus dados, “conforme um art. 46 da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).”
O ataque hacker
No segundo dia da semana, o Mercado Livre informou que foi invadido por hackers, e que os dados de ” aproximadamente 300 mil usuários ” foram acessados. Uma empresa disse que, na época, não tinha nenhuma prova de que ” informações pessoais, saldos de contas, investimentos, informações financeiras ou informações de cartão de crédito ” estivessem em risco.
Em uma carta à Securities and Exchange Commission, a empresa disse que descobriu que “parte do código – fonte do MercadoLibre, Inc. foi acessada sem permissão”.