Conforme previsto pelo documento, o déficit fiscal passará de US$ 2,77 trilhões em 2021 para US$ 1,41 trilhão em 2022.
A Casa Branca anunciou a proposta orçamentária para o ano fiscal de 2023, que começa no primeiro semestre do ano. O orçamento proposto foi divulgado na segunda-feira (28). O plano mobilizará cerca de US$ 5,8 trilhões em gastos e buscará aumentar recursos para os setores de defesa, educação e saúde pública, além de aumentar os impostos sobre os cidadãos mais ricos e reduzir o saldo negativo nas contas públicas.
Conforme previsto pelo documento, o déficit fiscal passará de US$ 2,77 trilhões em 2021 para US$ 1,41 trilhão em 2022. De acordo com a proposta, o governo federal prevê receita de US$ 4,638 trilhões e gastos de US$ 5,79 trilhões em 2023, resultando em déficit de US$ 1,154 trilhão, uma redução de 18 % em relação ao ano anterior.
O déficit representaria 4,5 % do produto interno bruto (PIB) em 2020, subindo para 5,8 % em 2022 e 12,4 % em 2020. De acordo com os cálculos do governo dos Estados Unidos, essa proporção permaneceria abaixo de 5 %, no mínimo, até 2032.
De acordo com as estimativas da Casa Branca, os aumentos de impostos propostos aumentariam a receita em US$ 361 bilhões nos próximos dez anos e seriam cobrados apenas contra 0,01 % das famílias mais ricas do país no mesmo período. Para famílias com renda superior a US$ 100 milhões, a legislação proposta inclui uma alíquota mínima de 20 %.
A provisão de US$ 682 milhões para a Ucrânia também está incluída no plano, com o objetivo de ajudar o país a “combater a influência negativa da Federação Russa”.