As operações inaugurais com Bitcoin e Ethereum estão sendo oferecidas pela plataforma, que estará disponível esta semana.
Em meio à crescente concorrência entre as exchanges de criptomoedas no Brasil, o Grupo Liqi anunciou hoje o lançamento de uma nova exchange com foco em melhorar a experiência do usuário e simplificar o uso de serviços financeiros descentralizados para o público em geral.
Por exemplo, a nova plataforma aposta na disponibilização de produtos de renda passiva baseados em criptomoeda no sistema financeiro descentralizado (sistema financeiro descentralizado) (DeFi). Em alguns casos, essas soluções proporcionam retornos anuais na faixa de 20% ou mais.
“A ideia é fornecer uma ponte para que, usando um Pix, você possa se conectar ao Anchor, Aave, Compound e outros protocolos de maneira mais direta do que usar um MetaMask e fazer seu próprio fim”, explica Daniel Coquieri, o fundador da empresa.
A empresa vê a popularização do DeFi como uma oportunidade para conquistar um nicho de mercado e se diferenciar de players mais estabelecidos, incluindo concorrentes estrangeiros.
“Não acredito que este seja um mercado que será dominado por um único jogador.” Segundo Coquieri, “é um conjunto de fatores que vão nos diferenciar”.
O Grupo Liqi recebeu em janeiro deste ano um aporte de R$ 27,5 milhões, liderado pela Kinea Investimentos, braço corporativo de venture capital do Itaú Unibanco, além de outros investidores. De acordo com Coquieri, a empresa está colaborando com o governo italiano para melhorar os processos de compliance, gestão de riscos, detecção de fraudes e custódia, entre outras coisas.
O lançamento da bolsa de criptomoedas é o resultado mais visível do investimento, e se concretiza aproximadamente um mês após o vencimento da cláusula de não concorrência imposta por Coquieri na venda da BitcoinTrade, que ele ajudou a fundar, ao Grupo Ripio em janeiro de 2021, segundo o site da Coquieri.
Até então, a empresa se posicionava como uma fintech B2B especializada em tokenização e criptomoeda. Por exemplo, a empresa foi responsável pela tokenização dos recebíveis da Nigri e pela criação do Token Cruzeiro, que paga uma comissão ao comprador com base no Mecanismo de Solidariedade da FIFA.
As novas funcionalidades da corretora serão disponibilizadas em fases, sendo a primeira disponibilizada de imediato. Com lançamento agendado para 26 de março, a plataforma suportará primeiro transações Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH). Outros recursos, como o acesso aos produtos DeFi, deverão estar disponíveis no primeiro semestre do ano letivo.