Nubank: Itaú BBA reduz o preço - alvo da ação e reitera sua recomendação de venda; enquanto isso, Morgan mantém uma perspectiva otimista

Nubank: Itaú BBA reduz o preço – alvo da ação e reitera sua recomendação de venda; enquanto isso, Morgan mantém uma perspectiva otimista

Após a divulgação dos resultados da fintech, o BBA revisou seus números; Morgan realizou uma reunião com investidores, que destacaram questões-chave para o banco.

As ações do Nubank (NUBR33) dividiram os analistas de mercado, com alguns muito otimistas e outros muito pessimistas quanto às perspectivas.

Entre os pessimistas, o Itaú BBA reduziu o preço de abertura das ações do Nubank negociadas na Bolsa de Valores de Nova York (NU), reiterando sua perspectiva negativa para o papel.

“Dados os desafios climáticos e construção para o caso de investimentos da companhia, reiteramos nossa classificação abaixo da média do mercado, com um novo valor justo de US$ 7 por aço” – anteriormente, o valor era de US$ 8 por aço a O novo preço de fechamento corresponde a uma queda de cerca de 10% em relação ao preço de fechamento da sessão de quinta-feira, que foi de US$ 7,77.

“O NII (receita líquida de juros) foi, mas a baixa receita de serviços e um aumento significativo nas despesas operacionais nos levaram e um aumento significativo nas despesas operacionais nos levou e um aumento nosso aumento nas despesas operacionais prejuízo liquido em 2022 para R$ 862 milhões”, justificou o Ita BBA.

O relatório afirmou ainda que “o provável aumento da inadimplência começará a se materializar durante o primeiro semestre do ano, prejudicando as previsões de longo prazo e tendo um impacto significativo em diversos negócios”.

Perspectiva mais otimista

Por outro lado, o Morgan Stanley reiterou sua perspectiva mais otimista em um relatório, embora destacando algumas preocupações dos investidores.

Avaliação de que a maioria foi otimista em relação ao crescimento e monetização do banco digital, “muitos permanecem pessimistas destaque à qualidade dos ativos” ganhou painel realizado com investidores sobre fintech.

Mas, segundo o Morgan Stanley, as visões são mais diferentes quando se trata dos preços dos ativos: “Alguns argumentam que o Nubank parece atraente em termos de crescimento e lucratividade, enquanto outros argumentam que muitos dos aspectos positivos são precificados”.

Em termos de qualidade das atividades, há preocupação com o aumento da insolvência, apesar de o banco manter uma postura conservadora na concessão de crédito. A deterioração das perspectivas econômicas é um sinal de alerta, com implicações imediatas na monetização dos clientes e no crescimento da receita.

Alguns investidores questionaram “a capacidade da empresa de reter clientes ao longo do tempo”, segundo documento do Morgan Stanley, “já que o Nubank teria que fazer vendas cruzadas de produtos de baixa margem com ciclos de vendas mais longos que exigem financiamento de menor custo, o que a empresa não tem.”

O Morgan, por outro lado, continua recomendando a exposição sobre ponderada (exposição acima da média do mercado) para as ações do Nubank negociadas na Bolsa de Valores de Nova York, com preço-alvo de US$ 16, ou potencial de 106% em relação ao data da compra. Analistas apontam que a empresa é uma vencedora de participação no mercado, mesmo em tempos voláteis, e que quase certamente pagará taxas por consumidor mais altas do que os bancos tradicionais brasileiros.

As ações, que vêm experimentando um pico de volatilidade desde a estreia na bolsa em dezembro de 2021, caíram 4,89% para US$ 7,39 às 16h35 (horário de Brasília).