O Ibovespa fechou em alta de 115 mil pontos, e o dólar voltou ao verde em uma sessão pós-carnaval mais curta

O Ibovespa fechou em alta de 115 mil pontos, e o dólar voltou ao verde em uma sessão pós-carnaval mais curta

A bolsa brasileira foi impulsionada por ações relacionadas ao petróleo, e também contou com o apoio de índices externos.

Apesar da escalada dos conflitos na Ucrânia, a moeda brasileira voltou de um feriado prolongado no Brasil em território positivo. O setor de commodities, além dos seguintes mercados internacionais, impulsionou o movimento de alta. O Ibovespa acumula alta de 1,80%, a 115.173 pontos, após oscilar entre 113.143 e 115.428. Mesmo com o pregão mais curto, o volume financeiro foi de R$ 27,7 bilhões.

Segundo Alexandre Brito, presidente e CEO da Finacap Investments, apesar de ainda não ter sido implementada uma resposta militar à Rússia, as sanções económicas e comerciais tiveram um impacto significativo na economia russa, nomeadamente a saída das instituições financeiras do Swift. sistema de pagamento.

“Isso tem um impacto significativo nas transações russas”, disse uma fonte. Ele lembra que as reservas de 650 bilhões de dólares da Rússia estão efetivamente inoperantes como resultado das restrições.

O destaque positivo foram as ações da 3R Petroleum (RRRP3), que subiram 12,93%, seguidas da Petrorio (PRIO3) e da CSN (CSNA3), que subiram 9,02% e 8,09%, respectivamente. Petroleiras e siderúrgicas figuraram entre as maiores altas do dia de hoje, com o petróleo subindo mais de 9% e o minério de ferro subindo mais de 2%.

Os destaques negativos foram Ambev (ABEV3) e Natura (NTCO3), que caíram 4,47% e 4,02%, respectivamente, seguidas pela Cielo (CIEL3), que caiu 3,89%.

Na frente de commodities, o petróleo WTI fechou o dia com alta de 6,99%, a US$ 110,64, enquanto o petróleo Brent para entrega em maio subiu 7,36%, para US$ 112,70.

O dólar iniciou a sessão em alta após o carnaval, refletindo o agravamento da guerra da União Europeia no leste, mas caiu quase 1% em relação ao dólar no final do dia, refletindo um forte afluxo de capital estrangeiro, de olho nas commodities preços e um “carry trade” favorável.

Após oscilar entre R$ 5,1033 e R$ 5,2236, o dólar encerrou o dia em baixa de 0,94%, cotado a R$ 5,1073.

No cenário doméstico, o derramamento de óleo pressiona mais o Copom, reforçando o teto da Selic de 13% ou mais.

As taxas de futuros subiram: DIF23, + 0,22 pp, para 12,66 por cento; DIF25, + 0,18 pp, a 11,60 por cento; DIF27, + 0,14 pp, a 11,46 por cento; e DIF29, +0,14 pp, a 11,60 por cento.

Em Wall Street, os mercados fecharam na zona positiva, estendendo os ganhos após o discurso do Fed Jerome Powell, no qual admitiu defender um aumento de 0,25 ponto percentual na próxima reunião de política monetária. No entanto, o presidente não descarta aumentos mais agressivos no futuro, dependendo da taxa de inflação.

O Nasdaq subiu 1,62 por cento, para 13,752 pontos. O Dow Jones caiu 1,79 por cento, a 33,889 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 1,86 por cento, a 4,386 pontos.